quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

CSI... morte... bipolar

Hoje mamy me chamou para assistir CSI no quarto dela aonde tem a TV funcionando, como não temos sala de visitas que hoje é o meu quarto, cada quarto tem sua TV, o que facilita a vida principalmente quando o marido da mãe tava vivo... era uma briga, 3 pessoas 1 TV, assim que foi possivel comprei uma TV pra mim e ai a paz reinou, voltando ao CSI.
Adoro, amo o CSI, crimes sendo desvendados um pouco da falta que eu sinto da policia.
Então lá estou eu assistindo quando aparece uma mulher morta com um adolescente morto e o Brown pega o frasco de remedio e diz " _ Lilio, ela é bipolar."
Claro que ela é bipolar se não não estaria tomando litio, aliás o litio só faz efeito sengundo meu médico em paciêntes bipolares.
Para as pessoas que não fazem a menor ideia do que seja ser bipolar a imagem que ficou foi de um professora de fotografia que fazia sexo com um aluno e que quando esse morreu ela levou o corpo dele para um galpão, se matou com litio e programou a camera fotografica pra tirar retratos pos mortem.
Mas também tem gente bipolar que tomando ou não litio ou qualquer outro medicamento leva uma vida normal dentro das limitações que a doença impoem.
Em outra ocasião eu já teria ficado furiosa, mas não apenas pensei " que droga todo mundo vai assossiar bipolar com pessoa completamente desequilibrada"



Durante o século XIX, era comum que as pessoas ao morrer fossem fotografados.
Esta atividade se chama Post mortem Photos.
Naquele tempo, isso era um costume natural. Além disso, fotos nesta época eram um grande luxo. A fotografia em si era algo bem caro e funcionava como última homenagem aos falecidos.
Dada a circunstância de fotografar a pessoa ainda fresca, eram criados verdadeiros cenários elaborados com composições muitas vezes complexas de estúdio para fazer os álbuns dos mortos. Em outros casos, depois de instalado o rigor mortis, era necessário inventar situações complicadas para a foto ficar natural, isso envolvia colocar calços sob cadeiras e inclinar a maquina para que a cena se ajustasse a posição fixa do cadáver.Para essas fotos o importante era fazer parecer que as pessoas estavam dormindo. Com isso, era comum fotos de grupos de mortos e também de pessoas vivas sentados fazendo poses com cadáveres. 

Até pra mim que adoro filmes e séries de vampiros, que gosto de CSI e assisto Suprenatural, até pra mim tirar foto de cadaveres é demais.
Eu amava passear em cemiterios, morbito talvez mas quando você perde o seu pai do coração aos 15 anos mesmo que o lugar aonde ele esteja o mais próximo de você seja o cemiterio é lá que você vai para confortar sua alma, chorar, brigar com Deus do porque ele e não você.
Ainda sinto muita falta dele, sempre vou sentir é uma dor que diminui mas nunca some.
Quando conquisto alguma coisa tenho uma imensa vontade de contar pra ele.
Sinto saudades.
E mesmo que eu não tenha foto dele morto em um caixão a imagem não sai da minha cabeça após todos esses anos.
Foi em 1992 que a bipolaridade se tornou parte de mim, com a morte do meu pai do coração.
Hoje estou rasoavelmente mais viva, mas nem de longe como eu era quando ele era vivo.
Ele me amava até mesmo quando eu estava engessada e demostrava esse amor por mim, como eu queria que alguém me amasse assim novamente, mamãe deve me amar assim ela só não sabe demostrar.
Eu fico na esperança de morar na casa que era dele, aonde vivemos e ele morreu, assim como a minha avó materna, assustador não.
Eu não tenho medo só queria voltar pra lá morar lá, lá eu me sinto em casa.
Bom a casa ainda tem gente morando lá e provavelmente não vou coneguir a casa pra mim tão cedo afinal não sou a única dona, mas esse o sonho que me segura nesse mundo quando eu tenho vontade de morrer, um dia voltar a casa aonde eu fui feliz, aonde eu fui amada, respeitada, considerada aonde eu me sinto em casa.
Não importa que eles tenham morrido lá.
Não importa que eu tenha que fazer reforma, a casa é bem antiga e está precisando de uns reparos.
Nada disso importa se eu puder passar os últimos dias da minha vida lá.
Esse é o sonho que me segura aqui, esse é o meu maior sonho.

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